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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Avaliando

Dentre todas as aulas, a 14 foi a mais tensa. Foi à aula da avaliação final. De inicio entreguei um questionário com cinco perguntas relacionadas às aulas, a minha atuação enquanto “professora”, auto-avaliação. Em seguida fiz uma “cópia” da avaliação do grupo de estágio da Fabiana, Sabrina e Ryane. Colei o nome de todas as brincadeiras que apresentei para os alunos durante o estágio e pedi que de um a um pegasse um papel com o nome da atividade que tinha chamado mais atenção para ele e falar o porquê escolheu aquela atividade e não outra.
Na primeira avaliação (achei que ia dar mais certo) os alunos não entenderam o que era para fazer se tornando desgastante para eu ter que ir de mesa em mesa para tirar duvida. E mesmo assim a maioria fez errado. Por exemplo, onde era para fazer uma auto-avaliação e escrever o porquê estavam se dando aquela nota, boa parte da turma colocou nota para mim ou para as aulas.
Na segunda avaliação foi bem mais fácil, pois era apenas destacar o que aprenderam com as brincadeiras. Pode acreditar todos souberam falar das atividades que escolheram e falaram muito bem.
Quanto à avaliação geral do estágio digo que foi razoável, pois meus objetivos não foram todos concluídos, uns pela falta de tempo nas aulas, porque às vezes uma brincadeira que era para durar trinta minutos durava quarenta. Outro motivo foi às mudanças no planejamento e seqüência das aulas. Lembrando as vezes que mudei de planos a pedido da professora de ciências e o acréscimo de outro tema transversal que foi “violência na escola e bullying”, em decorrência da briga de dois alunos na aula. Tirando os imprevistos que ocorreram durante as aulas tenho a dizer que grande parte dos meus objetivos foram atingidos. Do mais valeu mais uma experiência no ramo escolar que só o estágio supervisionado pode proporcionar. Pena que acabou. Já estou sentindo falta dos meus alunos emprestados.

Questionário
1) Como você avalia o comportamento da turma em relação as quatorze aulas?
( ) Bom
( ) Regular
( ) Ruim
2) De zero a dez, que nota você daria para sua participação nas aulas de educação física? Por quê?
3) Cite qual (is) brincadeira (s) mais gostei. E as que não gostei?
4) Com as aulas aprendi....
5) Avalie a professora. (este é o momento para falar o que a professora fez e foi legal, o que foi ruim.)

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Atividades que renderam



Grupos dos iguais
Nesta atividade os alunos deverão andar pela quadra em círculos, quando solicitado pelo professor deverão se juntar em grupos com mesmas características. Por exemplo: mês em que nasceu, primeira letra do nome, bairro onde mora...

Centopéia
Duas equipes e uma fita ou corda. Os alunos formam uma fila para cada equipe, cada aluno segurará na cintura do aluno que se encontra na sua frente. Quem estiver em ultimo na fila colocará a fita ou corda como se fosse um rabo. O objetivo é conseguir retirar o “rabo” da equipe oposta. 

Queimada Cooperativa
A turma será dividida em duas equipes como se fosse uma queimada normal. Divide-se a quadra em duas formando um quadrado dentro do outro. Uma bola para cada equipe. Cada jogador que for “queimado” terá que mudar de equipe, ou seja, o jogador que fazia parte da equipe de fora será agora da equipe do centro e vice-versa. Desse modo nenhum jogador é de uma equipe ou de outra, pois a idéia é fugir da bola.

Totó Humano
A turma será dividida em dois grupos. Cada grupo terá que se organizar, especificando a função de cada um de acordo com os seguintes posicionamentos: defesa, meio de campo e ataque. Na quadra, serão feitas seis marcações paralelas, com dois cones cada lado fazendo a marcação das traves.
Depois de organizados em suas posições terá inicio o jogo. Os alunos deverão seguir as seguintes instruções:
Todos deverão estar de mãos dadas, não podendo soltá-las em momento nenhum.
Não pode sair da linha que especifica a função de cada jogador.
Não será permitido tocar a bola por cima, apenas entre os jogadores que ocupam a mesma função.
O deslocamento será feito para o lado, não sendo permitido andar para frente nem para trás.


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Jogos cooperativos e Educação Física


O interesse de trabalhar jogos cooperativos surgiu a partir das observações dos estágios supervisionados que antecederam esse. Com tais observações pude notar certa dificuldade dos alunos em trabalhar em equipe.
De acordo com Coletivo de autores (1992), o jogo atende uma necessidade do ser humano em especial a da ação e a do prazer. O jogo como conteúdo nas aulas de educação física precisa possibilitar um maior repertório de movimentos corporais e estimular o cognitivo por proporcionar as crianças situações de tomada de decisões rápidas e resoluções de problemas criadas durante a atividade.
Quando a criança joga, ela age com o significado das suas ações, o que a faz desenvolver sua vontade e ao mesmo tempo tornar-se consciente das suas escolhas e decisões. Sendo o jogo um elemento básico para a mudança das necessidades e da consciência. (COLETIVO DE AUTORES, 1992)
Concordo com De Marco (1995) quando ele diz que a educação física deve ser um espaço educativo privilegiado para a promoção das relações interpessoais, da auto-estima e da autoconfiança buscando valorizar o que cada um é capaz de fazer em prol de suas possibilidades e limitações.
O surgimento da educação física se deu desde os tempos primitivos, quando o homem necessitava correr dos animais predadores, pular para pegar alimentos, carregar pesos, arremessar objetos para caçar. Aos poucos, percebeu que seu preparo físico garantiria melhores condições de vida, tanto para trabalhar, interagir e se divertir. Nas práticas esportivas, nos jogos recreativos ou nos jogos com disputas, os participantes aprendem a lidar com sentimentos de perda, frustração, ansiedade, paciência, respeito ao próximo, dentre outros, além de ter que aprender a esperar sua vez. (COLETIVO DE AUTORES, 1992)
Segundo Coletivo de autores (1992), o trabalho pedagógico desenvolvido na Educação Física deve estar voltado para a construção da cidadania dos sujeitos, formando elementos críticos e participativos no meio social em que estão inseridos. Seu principal objetivo deve ser de que o aluno adquira a qualificação sócio, histórico e cultural necessária para promover o desenvolvimento de uma racionalidade critica autônoma e participativa.
 Existem duas posições teóricas frente à Educação Física escolar, uma considera o qualitativo escolar, partindo do principio de que o termo Educação Física refere-se somente à disciplina que se oferece na instituição escolar. A outra considera a Educação Física abrangendo diversas práticas sociais e que a Educação Física escolar é uma das diferentes práticas que envolvem a Educação Física. (COLETIVO DE AUTORES, 1992)
Oliveira (apud CAPARROZ, 1966), procurando sintetizar uma definição para seu questionamento sobre o que é Educação Física?, responde que a educação física enquanto processo individual, desenvolve potencialidades humanas, na forma de fenômeno social ajuda este homem a estabelecer relações com o grupo a que pertence.
Oliveira (apud CAPARROZ, 1966), parte da perspectiva de que a Educação Física refere-se a práticas sociais diversificadas e não apenas como exclusiva à instituição escolar.
Já Cunha (apud CAPARROZ, 1966), discute a Educação Física como um ato pedagógico, enquanto educação. Faz uma discussão etimológica do termo resgatando sua origem no latim educare – aquilo que se oferece a alguém, e educere – que expressa à intenção de conduzir para fora, fazer aflorar, provocar a expressão. Desse modo aponta que na direção de uma análise semântica, há uma perspectiva ambígua, já que trazem significados diferentes sem ser opostos. Assim educare é a intenção de formar o individuo de maneira a adaptá-lo de maneira satisfatória a sua condição social preexistente. Educere revela a perspectiva de libertar as potencialidades ocultas no individuo, sendo dependentes de estímulos para desenvolver-se.
Weissler (apud CAPARROZ, 1966) afirma que a educação é o componente do processo educacional que utiliza a atividade predominantemente física como meio principal. Podendo ser aplicável a qualquer faixa etária, grupo social ou ambiente, dentro e fora da escola. Apresenta como elementos característicos a atividade física, a instrução, sistematização e existência de objetivos educacionais.
Segundo Bracht (1989), o termo educação física inclui as atividades pedagógicas, tendo como tema o movimento corporal e que toma lugar na instituição educacional. Bracht encara o termo educação física como exclusivo a escola, sendo redundante falar em educação física escolar.
Huizinga (1951) caracteriza o jogo como elemento da cultura, destacando o caráter não sério, o prazer, a liberdade, o caráter fictício ou representativo e sua limitação no tempo e no espaço.
De acordo com Coletivo de autores (1992), o jogo atende uma necessidade do ser humano em especial à da ação e a do prazer. O jogo como conteúdo nas aulas de educação física precisa possibilitar um maior repertório de movimentos corporais e estimular o cognitivo, por proporcionar as crianças situações de tomada de decisões rápidas e resoluções de problemas criadas durante a atividade.
Através das observações feitas nas aulas de Educação Física, pude notar que os alunos da 4º ano “A” sentem dificuldade de trabalhar em equipe.  Para ajudar no processo de aprendizagem da cooperação trago alguns autores que falam sobre o jogo cooperativo no ambiente escolar.
Segundo Coletivo de autores (1992), o jogo é uma invenção do homem, um ato em que sua intencionalidade e curiosidade resultam num processo criativo para modificar, imaginariamente, a realidade e o presente.
Quando a criança joga, ela age com o significado das suas ações, o que a faz desenvolver sua vontade e ao mesmo tempo tornar- se consciente das suas escolhas e decisões. Sendo o jogo um elemento básico para a mudança das necessidades e da consciência. (COLETIVO DE AUTORES, 1992).
Um dos precursores na temática da cooperação foi Orlick (1989) que afirma que a origem dos jogos cooperativos começou há milhares de anos atrás quando membros de comunidades tribais se reuniam para celebrar a vida.
Brotto (1999) diz que os jogos cooperativos nasceram da preocupação com o exagerado valor imposto ao individualismo e a competição na cultura ocidental.     O autor cita que desde metade do século XX já existiam pesquisas e publicações sobre jogos com enfoque na cooperação.
Quanto ao conceito de jogos cooperativos, Brown (1994) trás que os jogos “são centrados na união e não no uns contra outros”. Tal conceito é compartilhado por Brotto (1999), que destaca o jogo com estrutura cooperativa como um processo de superação de desafios e busca de objetivos comuns.
Segundo Orlick (1978), os jogos cooperativos foram criados para que crianças e adultos pudessem jogar de maneira divertida enquanto aprendessem coisas positivas a respeito de si mesmas, dos demais com que jogam e do modo como se comportam no mundo.
Orlick (1978) caracteriza os jogos cooperativos como jogos nos quais todos os participantes cooperam, vencem e nenhum deles perde se tornando uma alternativa aos jogos competitivos.
Vivemos em uma sociedade extremamente competitiva, ficando cada vez mais difícil tratar assuntos de solidariedade, cooperação e união, com as pessoas. No ambiente escolar podemos perceber nas aulas de Educação Física que tais valores vêm sendo esquecidos e substituídos pelos da competição. Neste sentido ministrar o conteúdo jogos cooperativos será um desafio frente à competição que já faz parte da vida do ser humano.

domingo, 23 de outubro de 2011

Trabalhar a cooperação na escola é possivel?


O blog Cooperação nas aulas de educação física, surgiu a partir do estágio supervisionado III. Percebe-se que a competição vem ganhando cada vez mais espaço no mundo escolar, deixando a cooperação, o trabalho em equipe cada vez mais de lado. A partir disso decidi incentivar a cooperação através de jogos para turma de 4º ano, pois são os jogos que unem uns aos outros pelo coração, fazendo com que o esforço do grupo gere bem estar para todos.
Jogos cooperativos são jogos para respeitar, valorizar e celebrar as diferenças.